A energia solar fotovoltaica já é a segunda fonte de energia mais utilizada em todo o mundo, ficando atrás apenas da hidreletricidade. No Brasil, em maio, os telhados solares chegaram a uma potência instalada de 5 GW, sendo aproximadamente 1,1 GW no Rio Grande do Sul.
Apesar do resultado positivo e da projeção de aumento, no Brasil, ela ainda ocupa o quinto lugar na matriz energética, o que representa cerca de 2,2% da matriz. Mesmo com uma das melhores irradiações solares, considerando todas as regiões do país, o ano todo.
Aos poucos, a energia solar conquista um espaço entre consumidores e a tendência é que a geração limpa e sustentável de energia cresça no país nos próximos anos. Além das vantagens para os consumidores, o uso da fonte renovável também não necessita de grandes intervenções ambientais como ocorre com as hidrelétricas, que provocam alagamentos, interferências na biodiversidade e desocupação de áreas.
Outro ponto essencial para se levar em conta é de que as usinas solares de grande porte geram energia por um preço até dez vezes mais baixo do que aquelas acionadas emergencialmente em períodos de crise hídrica, como ocorreu recentemente e o Brasil precisou acionar as termelétricas fósseis e importar energia de países vizinhos.
Neste contexto, a instalação das usinas solares é muito mais econômica, assim como todo o processo de produção de energia a partir do sol. Atualmente, os estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins possuem usinas solares de grande porte.
Setor cresce em ritmo acelerado no RS
Ainda que o Rio Grande do Sul não tenha usinas de grande porte, a energia solar fotovoltaica já está presente em todos os 497 municípios. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor está em crescimento acelerado e mais de 158 mil consumidores usam energia solar para economizar na conta de luz.
Muitos gaúchos estão antecipando a instalação dos painéis fotovoltaicos em seus imóveis para aproveitar a isenção da tarifa para uso da rede elétrica até 2045, em função do Marco Legal da Geração Distribuída. Quem deixar para o ano que vem, perde o benefício.
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