Parece notícia repetida, mas não é. O consumidor brasileiro vai sentir no bolso mais um aumento na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que a tarifa da energia elétrica deve subir mais de 21% em 2022. A estimativa é de um acréscimo três vezes maior do que o acumulado em 2021. Os constantes reajustes são justificados pela crise hídrica e pelas medidas do governo federal para garantir o abastecimento e evitar um colapso no sistema.
Em contrapartida, a produção de energia a partir das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 57% na primeira quinzena de novembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. O dado é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Com os aumentos constantes, os consumidores foram obrigados a encontrar alternativas para economizar. Quando diminuir o consumo de energia e desligar os aparelhos eletroeletrônicos não é mais uma opção, o investimento em energia solar se mostra o melhor caminho.
Ainda que a aquisição tenha um valor relativamente alto para alguns perfis de consumidores, os painéis fotovoltaicos “se pagam" em até cinco anos com a economia gerada na conta de luz. Além disso, o mercado oferece linhas de crédito específicas para quem quer ter energia solar em casa ou para empresas, com taxas bastante atrativas.
Neste contexto de crise energética, outra vantagem dos sistemas de energia solar fotovoltaica é a qualidade e a garantia de abastecimento. Enquanto os clientes das concessionárias correm o risco de ficar sem luz ou sofrer com quedas, que também comprometem o funcionamento dos equipamentos, aqueles que têm energia solar não precisam se preocupar com esses infortúnios.
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